Dúvidas...


Quando descobrimos que estamos amando? Como ter certeza de um sentimento tão profundo e complexo? Como posso escolher amar apenas uma única pessoas? Como ter certeza de que é verdadeiro e duradouro? São tantas as perguntas que povoam minha mente, mas nenhuma resposta me foi dada nessa vida ainda... sei que falam: “nunca é tarde para amar”... mas como posso saber quando a hora chegou? Passar a vida esperando por um sinal?? Ou sair procurando em cada esquina o olhar que, por alguns segundos, te encara firmemente? Nada disso parece um bom plano.... o que seria um bom plano? Ficar com muitos ou não ficar com ninguém? em alguns momentos desejo ter alguém comigo, poder abraçar, beijar e conversar, mas há os momentos em que estar sozinha é mais aconchegante, poder estar comigo mesma em silêncio. Mas se eu tiver que escolher, gostaria de estar sozinha ao lado de alguém... é complicado, eu sei, mas se fosse fácil todas as pessoas no mundo teriam um par perfeito ao seu lado, mas não é assim que acontece, a “alma gêmea” só existe no faz de conta. Mesmo com todas essas questões não respondidas e sabendo que príncipe encantado não existe, eu sigo o romantismo que há muito foi esquecido, ainda espero por um homem que queira me cortejar, que abra a porta do carro para eu entrar ou sair dele, que prefira olhar apenas para mim, como seu eu fosse a única no mundo aos seus olhos. Um homem que goste de me mandar flores e fazer serenatas na madrugada embaixo de minha janela... eu quero mais romantismo, quero acreditar que saberei quando estou amando de verdade a pessoa certa!

Ela procura...

Ela procura um amor que ainda nao encontrou, diferente de todos que amou...
Ela acredita que esse amor deve está perdido em algum lugar lhe chamando...
E acreditando ela vai andando, atravessando essa multidão de rostos desconhecidos, apenas porque existe a certeza que no fim dessa travessia encontrará uma mão estendida para ela, convidando-lhe a escrever sua verdadeira história de amor.
Enquanto isso sua vida vai seguindo num ritmo ancioso, contando passos... num frenesi desesperado, acelerando seus batimentos, entre dúvidas e receios, será que ela já passou por ele sem perceber? E o medo aparece, será que ela não será capaz de enxergar essa mão estendida? E a esperança aparece para lhe aquietar o coração, falando  – não se preocupe, ele te encontrará!! – Assim ela espera e continua procurando esse amor entre rostos desconhecidos, seguindo um caminho incerto com certeza de que chegará ao fim, e seus olhos irão ver um sorriso que se abre para ela e olhos tão brilhantes pela alegria em vê-la e a mão que tanto anceia em segurar.

A maturidade...

A maturidade me permite enxergar belezas que antes não passavam de borrões. Permite-me entender que cada pessoa tem seu tempo para realizar algo ou aprender algo. Me dá a certeza que nada é certo nesse mundo além da morte e que devemos deixar a vida acontecer sem precipitações. A maturidade me ensinou que não há tempo ruim que não possa ser melhorado com um sorriso. Aprendi que ser egoísta está fora de moda, que ser solidário nos dá muito mais em troca do que esperamos. Compreendi questões sobre as relações humanas que antes não faziam sentido algum. Descobri que o ciúme é para os fracos, que quem o sente não está se dando o devido respeito. Alguém já falou: “ninguém é de ninguém”, o que apenas reforça meu pensamento de que todos temos a liberdade para escolher como viver. O mais importante que aprendi com a maturidade foi saber conviver com o outro que é tão diferente de mim. Não somos seres perfeitos e as diferenças são o tempero de qualquer relação humana. Devemos todos aprender a usar em nossos dias a palavra RESPEITO, só assim a maturidade poderá alcançar a todos. A maturidade me permite ser livre e amar sem pudor. A maturidade me ensinou a ser feliz no presente, a lembrar com carinho do passado e ter esperanças de um futuro melhor. E você, o que a maturidade lhe ensinou?

Seja Paciente...


Ela acordou acreditando que seu dia seria ótimo, o céu estava azul, o sol brilhava forte, o vento era apenas uma brisa refrescante... estava em casa com sua mãe, faziam planos para passear a tarde. Até agora não etende porque as coisas mudaram repentinamente, ela está sentindo uma raiva lhe corroer, uma vontade de ir embora e nunca mais voltar nessa casa. Ela gostaria de saber porque as pessoas complicam tudo e insistem em joguinhos de chantagem emocional, fanzendo-se de vítimas quando não são. Como é cansativo, como é irritante, como dá vontade de matar alguém...
Ela não é nenhuma santa, nem mesmo é tão hipócrita a ponto de achar que é mais esperta que todos, mas ela sabe ser consciente de seus atos, ela sabe que não adianta querer tapar o sol com a peneira, nada é fácil de esconder, as pessoas insistem em usar suas máscaras, em interpretar personagens para ocultar o Eu verdadeiro, o problema de não usarem suas consciências é que acabam por não enxergarem quando suas máscaras caem.
Nesse momento ela está se esforçando para se manter consciente e enxergar a situação que mais uma vez lhe é posta como teste. Paciência é algo que não é fácil de se ter, é necessário muitos anos de concentração para superar todos os teste que lhe são dados. Mas assim como leva tempo para se conqusitar algo, para se destruir o que conquistamos um segundo é suficiente. Por isso ela sabe que deve se manter fria, impassível a qualquer coisa que esse dia que parecia tão belo lhe propõe.
Ela ainda deseja fugir.... mas tem consciência que isso não iria resolver seus problemas.

o que sou ou o que acredito ser?


Descobri no meu caminhar que sou uma pessoa muito dependente de amigos, que sou consumista, não exagerada, mas adoro poder comprar!! Descobri que me apaixono fácil e também deixo de me apaixonar mais fácil ainda, que a vida que levo é incerta e instável. Que sou preguiçosa ao cubo³ e só estudo para passar na prova, isso se ainda estudar... mas descobri que sou do tipo confiável, não importa o lugar que um amigo estiver eu irei correndo, seja para festejar ou para ajudar em algum problema. Bom, essa está sendo uma visão minha de mim mesma, mas como sou também do tipo insegura, será que meus amigos pensam o mesmo de mim?? Não possuo um estilo próprio, me visto como me sentir bem, mas como mulher, sou vaidosa, que mulher não é?? Sou apaixonada por animes, mangás e tudo que envolve esse mundo fascinante de Otaku. Sou Brasileira, nascida e criada na cidade mais linda desse país, Florianópolis. O que mais me orgulho hoje na minha vida são os amigos que conquistei durante esse percurso de 26 anos. Tenho milhares de planos e nenhum até agora realizado, em muitos momentos fico depressiva por não ter nada que eu possa chamar de meu, conquistado por minhas mãos. Há dias que quero um namorado para poder abraçar e poder dormir encostada em seu peito, mas logo em seguida lembro que eu abraço constantemente meus amigos e que um namorado não faz diferença agora. Eu já tive varias experiências interessantes na minha vida, e ainda existe milhares que eu quero experimentar. Hoje eu penso que independente do dia que a Morte desejar me levar, eu irei feliz por ter conseguido viver momentos incríveis ao lado de pessoas incríveis, mas também irei chorando por não poder continuar vivendo esses momentos. Então tudo que quero hoje é viver o presente ao lado de todos que são especiais na minha vida, viver como se não houvesse um amanhã, curtir cada segundo que eu puder, dure o tempo que for, eu só quero viver assim, ao lado dos meus amigos. Não me importo com as diferenças que temos, até porque são elas que dão o tempero na amizade.

Amanhã ou Depois...


Pensei no que eu escreveria hoje, há tantas coisas que gostaria de contar aqui, mas não consegui me ater a nenhuma idéia. Minha vida deu um giro de 180 graus nesse ano de 2010, me separei, enfrentei problemas pessoais, cai na depressão, perdi meu avozinho materno... Mas isso foi o começo do ano, em agosto resolvi que já era hora de acordar e mudar de caminho. Tive sorte, escolhi o caminho da amizade, todos os problemas que tive se tornaram pequenos e insignificantes. Os amigos que conquistei e os que reencontrei são preciosos para mim, senti novamente vontade de viver. A alegria que sinto hoje todos os dias que acordo devo a todos os meus amigos por existirem na minha vida.
Comecei esse texto dizendo que não sabia sobre o que escrever, mas tem algo que quero deixar aqui para ser pensado, uma música é tudo que quero deixar para vocês. Essa música me faz pensar todos os dias no que não faço, por que deixamos para depois o que podemos fazer hoje? Por isso falei de meus amigos, fico tão feliz por ser tê-los, que tento nunca deixar pra depois o que posso fazer hoje com eles, me empenho o máximo para poder estar com cada um, pois o amanhã é incerto, a única coisa que nos pertence é o presente.
Aos meus amigos, quero apenas dizer que eu amo eles demais!!!


Amanhã Ou Depois (Nenhum de Nós)

Deixamos pra depois uma conversa amiga
Que fosse para o bem, que fosse uma saí­da
Deixamos pra depois a troca de carinho
Deixamos que a rotina fosse nosso caminho
Deixamos pra depois a busca de abrigo
Deixamos de nos ver fazendo algum sentido
Amanhã ou depois, tanto faz se depois
For nunca mais... nunca mais
Deixamos de sentir o que a gente sentia
Que trazia cor ao nosso dia a dia
Deixamos de dizer o que a gente dizia
Deixamos de levar em conta a alegria
Deixamos escapar por entre nossos dedos
A chance de manter unidas as nossas vidas
Amanhã ou depois, tanto faz se depois
For nunca mais... nunca mais


Ela...


Ela não sabe em quem se tornou, ou o quem tornou ela. Há um abismo dentro de si que lhe chama cada vez mais alto para que pule. Nada do que está em sua volta tem sentido. Ela não sente nada, não sente absolutamente nada. Seu coração bate dentro de seu peito, mas é apenas um órgão lhe mantendo viva, seus pensamentos não passam de uma página em branco, seus dias são tão monótonos e sem graça que imaginar a morte é algo trivial. Ela tem uma melhor amiga, seu oposto em tudo, essa tenta lhe converter ao amor, a sentir a vida.  Mas que amor, que vida? Ela se pergunta. Para tudo que olha, percebe o descaso com o próximo e com as coisas, a sociedade é tão egoista e hipócrita em suas “regras de conduta” e as pessoas nem se dão conta de como são fantoches manipulados por quem possui poder. Mas mesmo assim não sente nada, sua alienação é a única coisa que faz sentido, pois nada está ao seu alcance, nada lhe faz parte para se preocupar, não há ninguém por quem gostaria de se preocupar. Sua atenção está apenas em conseguir passar seus dias da maneira que lhe convir, já que a morte é a única passagem que espera com ansiedade. Já pensou inumeras vezes em suicidio, mas nem isso se sente capaz de realizar, pois nem coragem possui. Então o tempo é o único com quem tem afinidade, esse lhe contou que esperar pode levar muitos anos, mas no fim compensa. Sua família lhe manda aos melhore psicologos, acreditam que há algo errado com ela, onde já se viu uma  menina tão linda, não sentir nenhuma emoção sobre a vida, como pode uma pessoa desejar não viver? Seus amigos mais próximos – que por sinal são até muitos para quem não gosta de pessoas – tentam tudo o que podem, mas até um sorriso de seus lábios é dificil se ver, alguns se perguntam se alguma vez a viram sorrir. Ela não entende porque ninguém lhe entende, ela apenas não sente nada, e só isso é suficiente para se tornar anormal aos olhos de todos. Nada disse afeta ser quem é, na verdade ainda não sabe quem é, ou como chegou a ser assim, apenas não tem importância, no fim tudo acaba de alguma maneira, e a morte deve estar próxima...